quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOSSA NOVA BANDEIRA DE LUTA.


IMPLANTAÇÃO DA FACULDADE FEDERAL DA AMAZÔNIA TOCANTINA
A educação no Brasil vem sofrendo transformações importantíssimas no esforço de recuperar uma dívida histórica do Estado com a Nação Brasileira. Temos, como um dos maiores desafios, o combate à erradicação do analfabetismo que coloca nosso país numa incômoda posição no ranking mundial.
Este quadro vem paulatinamente diminuindo, em função de um conjunto de políticas públicas voltadas para a integração social, que têm como estratégia principal atingir os segmentos sociais há muito distanciados ou que nunca tiveram acesso ao processo educacional propriamente dito.
Tivemos, nos últimos anos, um conjunto de modelos educacionais, que foram sendo implantados tanto por organismos governamentais como por não-governamentais como: a Educação de Jovens e Adultos-EJA; os Projetos Lamparina, Pescando Letras, Vale Alfabetizar dentre outros. Sabemos, porém, que ainda faz-se necessário continuar com mais programas e com esforços renovados para atingir a meta da superação do analfabetismo real e funcional.
Creio que a estratégia do Governo Federal em investir prioritariamente na alfabetização e nos primeiros anos escolares tem sido acertada, pois solidifica a base da formação, preparando o alicerce para uma caminhada promissora em direção à cidadania e à possibilidade de galgar espaços bem melhores dentro da sociedade.
Contudo, não podemos esquecer de enfatizar outras políticas sociais, não menos importantes, que o Governo Lula protagonizou em nosso País que fizeram e farão a diferença na vida de milhões de pessoas, a saber: a Construção de Novas Faculdades Públicas, a Ampliação de Camping Universitários, a Construção de Escolas Técnicas Federais, a Autorização de Cursos para instituições de ensino superior privado, o PROUNI, o REUNI, a Política de Cotas, a Estruturação de espaços físicos, a Valorização dos Servidores, e um conjunto de outras políticas, que se agregam em direção à formação superior e técnica.
Neste sentido, temos a exaltar que as políticas educacionais implantadas pelo Governo Lula tem sido acertada, precisando sempre de ajustes conjunturais, que se fazem necessários para melhorar e aprimorar o atendimento dos sujeitos sociais, no sentido de avançar cada vez mais no intuito de atingir as metas com qualidade e celeridade.
O Estado Brasileiro por suas dimensões continentais foi dividido estrategicamente em regiões visando promover um plano de desenvolvimento, que valorize as diversidades regionais, com programas, ações e metas diferenciadas, de acordo com as potencialidades sócio-políticas e econômicas de cada região.
Em tese, esse foi um direcionamento que proporcionou um tratamento diferenciado das regiões desenvolvidas em detrimento das que estavam em processo de desenvolvimento. Grandes investimentos eram deslocados para os centros do País mais industrializados, deixando as mazelas de atraso para as outras regiões, em especial o Norte e o Nordeste, com raríssimas exceções, como a Zona Franca de Manaus e as áreas de exploradoras dos nossos minérios, que desenvolvem o capital de giro e de investimento, mas empobrecem por exploração a população local, e com o agravante de degradar o nosso Meio Ambiente.
Existe, hoje, um compromisso muito grande do Governo Lula em pagar uma dívida social histórica dos Governos da União do passado com nossa região, em especial no que diz respeito ao acesso ao ensino na rede fundamental, médio, técnico-superior e as graduações tão almejadas pelos profissionais da Educação.
Reconhecemos os avanços obtidos, porém, queremos mais. Queremos alcançar novas conquistas. Para isso necessitamos continuar com firmeza e competência identificando novos objetivos e elaborando com empenho novas bandeiras de luta.
Reconhecemos a importância e agradecemos a implantação da Faculdade do Oeste do Pará, que agora melhora a vida daquela população, isolada e sem condições de conseguir a formação acadêmica, por conta da discrepância entre o desejo de cursar o nível superior e as condições de acesso à estrutura educacional.
Na Região Norte, por estarmos no coração da Amazônia com o compromisso de pensar uma proposta de política de desenvolvimento autosustentável temos desafios maiores de qualquer outra região do Brasil.
O Pará, por ser um Estado de dimensões continentais e com uma pluralidade sócio-político-econômica e cultural muito diversificada, proporciona condições delicadas e intricadas na hora de elaborar o Planejamento único para um Estado com uma realidade plural e tão diversificada.
A Região Tocantina do Estado do Pará, integrada por 13 municípios, conta somente com dois Campi Universitários para centenas de jovens, que, anualmente, terminam os estudos de nível médio. A maioria deles não consegue vaga, ficando na impossibilidade de acessar os estudos de nível superior.
A exemplo do que ocorreu com a implantação da Faculdade Federal do Oeste do Pará em Santarém, necessitamos unir nossas forças entorno de uma grande mobilização, que integre as forças de todos os setores sociais, no sentido de exigir e lutar pela implantação da “Universidade Federal do Tocantins” .
Diante do exposto solicito desta Casa Legislativa que encaminhe veemente apelo à Bancada Federal do Pará, em especial ao Deputado Federal Paulo Rocha, articulador do Governo Lula no Pará, à Assembléia Legislativa, ao Magnífico Reitor da UFPa, ETFPa, aos Prefeitos (as) da Região Tocantina, às Diocese de Abaetetuba e de Cametá, aos Consórcios de Desenvolvimento, aos Meios de Comunicação, às Casas Legislativas Municipais da Região, às Representações Estudantis e de categorias dos Trabalhadores em Educação, aos Sindicatos e Associações, para que, juntos, possamos somar e concentrar esforços no sentido de termos implantada a FACULDADE FEDERAL DA REGIÃO TOCANTINA, e que, pela bancada Federal, seja apresentada emenda garantindo recursos no PPA e no LOA, para implantação da mesma.
Sala das Sessões da Câmara Municipal de Abaetetuba em 23 de Novembro de 2009.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DEPOIS DE MUITA LUTA A VITÓRIA


LICENÇA MATERNIDADE E AUMENTO DE CONCESSÕES DE MOTOTAXIS
Ufa! Ufa! à vitória demorou mais chegou.. dia 18 de Novembro de 2009.
Foram necessárias muitas lutas e discursos para que a Prefeita de Abaetetuba pudesse acatar o projeto de lei indicativo de nossa autoria que ampliava de quatro para seis meses a licença maternidade das servidoras municipais garantindo as mesmas um maior tempo com seu bebê, para que não só o vícunlo se estabeça, mais prioritariamente seja garantida a amamentação regular tão necessário para o desenvolvimento saudável da criança.
Sendo que neste mesmo dia foi votado também outro projeto de lei indicativo de nossa autoria, ampliando a concessão de licenças para atividades de mototaxistas. Foi uma grande festa que poderia ser feita muito tempo atrás.
Temos certeza que mais uma etapa de luta foi concluída, e bem sabemos que muito ainda temos de lutar, para vê efetivado os direitos garantidos e os que porventura ainda serão conquistados.
Espero com isso ter contribuído com a dignidade da pessoa humana e o reconhecimento do cidadão como fator crucial de nossa construção de cidadania digna.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MUDANÇA NEM LOUCO.. SOU + BRASIL

Emprego formal bate recorde em outubro e já passa de 1 milhão em 2009

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de outubro registrou a criação de 230.956 empregos formais, um resultado recorde para o mês, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (16).De janeiro a outubro deste ano, segundo dados do ministério, foram criadas 1.163.607 vagas formais. Na semana passada, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, já havia adiantado que a criação de vagas ultrapassaria 1 milhão no acumulado do ano até outubro.Em outubro, foram admitidos 1.433.915 trabalhadores, enquanto 1.202.959 foram demitidos. Segundo o Ministério do Trabalho, pelo terceiro mês consecutivo, o número de empregos gerados com carteira assinada superou a marca de 200 mil.O resultado de outubro se deve ao desempenho recorde em cinco dos oito setores da atividade econômica. O principal destaque foi a indústria de transformação, que ampliou o seu quadro em 74.552 novos postos. Outros setores com contrações líquidas recordes foram serviços (69.581), comércio (68.516), construção civil (26.156) e extrativa mineral (1.157).O único setor que demitiu mais do que contratou foi o de agropecuário, com dispensas líquidas de 11.569. Segundo o Ministério do Trabalho, essa redução se deve à entressafra, principalmente, no Sudeste do País.
No próximo ano, o ministro do Trabalho prevê que serão gerados 2 milhões de empregos formais no Brasil. Se a marca for atingida, será o maior número de geração de empregos em um ano na história do País. "Temos que ter crença na economia nacional e temos que acabar com o complexo de ser pequeno", afirmou o ministro, que previu que o setor de serviços deve continuar sustentando a geração de empregos no Brasil.Para 2009, Lupi disse que mantém a previsão de 1 milhão a 1,1 milhão de empregos formais. Segundo ele, essa previsão considera o fato de que, no mês de dezembro, há maior número de demissões do que de contratações. Ele disse que o índice médio de demissões em dezembro é de 300 mil.Lupi acredita que neste ano ocorrerá o registro do menor número de demissões no mês de dezembro. Para novembro, o ministro acredita em novo recorde de contratações, mas, segundo ele, não será forte o suficiente para recuperar as demissões que ocorrerão em dezembro.

"O Brasil foi o único país do G-20 que gerou mais de um milhão de empregos formais este ano. Isso mostra o acerto das políticas governamentais", afirmou Lupi. Ele acredita que a economia brasileira deve crescer em torno de 2% este ano. No ano que vem, o crescimento o PIB será de 7% a 8%, avalia o ministro.
Lupi também destacou a elevação da massa salarial de janeiro a outubro, 4,4% acima da inflação medida pelo INPC. Para o ministro, o aumento da massa salarial foi a maior alavanca para que o País saísse da crise financeira internacional.O ministro afirmou também que anunciará, nos próximos dias, um recorde histórico no pagamento do abono salarial (o abono salarial é pago a trabalhadores com renda média de até dois salários mínimos no ano anterior).

BRASIL DESTAQUE INTERNACIONAL


Brasil decola: Ascensão econômica do país é tema de capa da The Economist
A ascensão econômica do Brasil é o tema da capa, de um editorial e de um especial de 14 páginas da edição desta semana da revista britânica The Economist, divulgada nesta quinta-feira.Intitulado Brazil Takes Off (“O Brasil Decola”, em tradução literal), o editorial afirma que o país parece ter feito sua entrada no cenário mundial, marcada simbolicamente pela escolha do Rio como sede olímpica em 2016.A revista diz que, se em 2003 a inclusão do Brasil no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu muitos, hoje ela se mostrou acertada, já que o país vem apresentando um desempenho econômico invejável.A Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros Bric. “Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito.”No especial de 14 páginas, oito reportagens analisam as razões do sucesso econômico brasileiro e seus potenciais riscos.
Clique aqui para ler a íntegra do texto em inglês.