terça-feira, 29 de setembro de 2009

GOVERNO X GOVERNO

Quais foram os reais motivos que levaram o PSDB Abaetetubense à disputa eleitoral de 2008 em nosso município e quais os motivos da atual prefeita a se candidatar? Quais expectativas tinham os que apostaram e votaram nela?
Será que, hoje, no município estão se concretizando as promessas de mudança, de realização de obras públicas, de transparência administrativa, de ética? Será que seus eleitores estão satisfeitos de seus governantes?
Desde os primeiros meses do atual Governo Municipal, importantes integrantes do PSDB ensaiaram uma crise institucional na SEMEC na tentativa frustada de derrubar o secretário. Logo, montaram mais uma estratégia para derrubar os secretários dos 1º Secretários de Saúde e de Obras. Estes caíram por deixar sombras suspeitas em suas respectivas atuações administrativas. Estas crises se deram sob a ótica de desgoverno.
Os conflitos intra-partidários do PSDB estão atrelados aos conflitos intragovernamentais. A atuação desastrosa, ilícita e ilegal do grupo político que atua na gestão municipal (desvio de combustível, licitações fraudulentas e incorretas, desmandos de poder) é consequência da incompetência administrativa dos que foram presenteados com cargos, sem terem as mínimas condições de assumir as direções, para as quais foram irresponsavelmente designados.
A Prefeitura Municipal compra e contrata serviços de empresas ligadas a pessoas no poder ou com cargos comissionados.
Por último, merece destaque especial o conflito instalado dentro do próprio governo e sua base aliada no que tange a Saúde municipal.
Percebemos com clareza os fatos ocorridos e os conflitos de interesses instalados na pasta da Saúde. A liberação de cheques sem fundo são de domínio público. Somos e nos assumimos oposição política com olhar responsável diante dos fatos e das irregularidades administrativas, que vêm ocorrendo naquela pasta.
Sabemos da complexidade de gerir a Saúde municipal. Denunciamos o desvio de combustível cometido por servidores efetivos, ligados ao grupo político da prefeita, por denúncia também apresentada por um dos membros (Servidor efetivo) integrante do seu grupo político eleitoral.
Os responsáveis pelas irregularidades administrativas, após as denúncias, foram afastados dos cargos de chefia e, segundo informações, estão respondendo a processo administrativo nos termos da lei. Isso é louvável! Porém, os escândalos não param por aí.
Problemas contábeis e financeiros levaram à queda de mais um membro do grupo político da prefeita. Depois foi mais um; mais uma e, por fim, uma guerra entre apadrinhados políticos eleitorais e alguns vereadores da base aliada contra a Gestora da pasta da Saúde. Isso feriu os interesses de muita gente graúda.
Como oposição política evitamos de nos meter na briga interna das fações no governo, haja vista que, até então, não tínhamos e não temos nada de comprovado contra a gestora, salvo o atraso salarial. Dentro de nossas limitações legais, acompanhamos e intervimos neste assunto com o propósito de encontrar uma resolução junto ao sindicato das categorias envolvidas.

Nos últimos dias, com a renúncia da Secretária Municipal de Saúde e diante das pressões intra e extra governo, puxadas pelo grupo político da prefeita, ocorreu o fechamento desta guera 'amiga'.
Em menos de nove meses, assistimos à troca de 03 secretários do governo municipal e a muitos desentendimentos dos grupos no poder. Os conflitos de interesses, ocasionaram instabilidade política e administrativa, sendo que seus reflexos são percebidos por todos os munícipes. Inevitavelmente, tudo isso traz e ocasiona prejuízos para o nosso povo em termos de qualidade dos serviços públicos.

SÃO SALUTARES SOMENTE AS MUDANÇAS QUE VEM PARA MELHORAR A VIDA. Infelizmente, a prefeita perdeu a rédea de sua administração, que está sendo conduzida por terceiros. Isto, também, era de se esperar.
O velho ditado nos alerta que: QUEM NÃO SABE ONDE QUER CHEGAR, NÃO CHEGA A LUGAR NENHUM.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

VITÓRIA DA CLASSE ESTUDANTIL PARAENSE


Foram necessários muitos anos até que estivéssemos aprovada a lei em primeiro turno que reconhece o direito dos estudantes paraenses a MEIA PASSAGEM INTERMUNICIPAL já garantida à anos na Constituição Estadual, e que por falta de compromisso político das gestões anteriores tanto no executivo como legislativo que seguraram o que puderam a garantia desse direito.


A partir de uma nova frente criada em torno dessa temática o PRO-MEIA, que foi criado e estruturado com o intuíto de radicalizar a concessão desse benefício. Após incansáveis ações coordenadas pelos movimentos estudantis, em especial a UPES ( União Paraense dos Estudantes ).


Nosso mandato esteve presente desde a criação do movimento, acompanhando e dando quando necessário suporte para que as discussões e participações de alguns companheiros fossem efetivamente concretizadas.


Gostaríamos de parabenizar toda as classes representativas dos alunos paraenses, a Assembléia Legislativa atual e ao Governo Ana Júlia, que teve a sensibilidade de perceber a importância dessa concessão para a vida estudantil de milhares de paraenses que necessitam deslocar-se em busca de uma melhor qualificação.


Estamos a disposição dos movimentos que buscam garantias de direitos.


PARABÉNS À TODOS NÓS, QUE ESCREVEMOS MAIS UM CAPÍTULO DE VITÓRIAS E CONQUISTAS .

terça-feira, 1 de setembro de 2009

EXTERMÍNIO DAS ESTRUTURAS EDUCACIONAIS HISTÓRICAS


Com tantas medidas para serem tomadas, com tantas ações para serem implementadas, e com tantos problemas para serem resolvidos, a gestão se achou no direito de exterminar uma das estruturas de suporte educacional das famílias sonhadoras que viam na educação a possibilidade de vê seus filhos e filhas galgando seus espaços dentro da sociedade de forma digna e honesta, quando da extinção da Casa das Estudantes de Abaetetuba em Belém.

Para quem tem família rica ou tem casa em Belém é fácil tomar certas atitudes contra aqueles desprovidos de condições financeiras, pois não sentiu e não sente quais são as dificuldades de querer buscar algo sempre melhor para si, para sua família e para sociedade. Pois, todos sabemos que Abaetetuba ainda não oferece cursos de nível superior que atendam os anseios da maioria dos nosso povo. Ou será que só temos o direito de estudar os cursos que são ofertados no município? como se não tevéssemos condições de um dia sermos médicos (as), advogados(As), dentre outros.

Quero externar minha indignação com esse ato insano da gestora, e garantir que passe o tempo que passar, estaremos lutando para termos o retorno desse benefício e a manutenção do mesmo.

Sempre estivemos e sempre estaremos na luta sem medo de ser feliz.

È uma pena, mais muitas dores poderiam ser evitadas, se soubessemos ter a capacidade de medir nossos passos e ter maturidade em nossas escolhas desprendidos de paixões e emoções, mais com racionalidade.

LICENÇA MATERNIDADE PARTE III


Temos sido incansáveis nos pronunciamentos feitos na Câmara no sentido de sensibilizar a prefeita que é mãe e mulher no sentido da mesma acatar nosso projeto de lei indicativo que concede as servidoras muncipais a licença maternidade de seis meses. Não tem sido fácil, porém estaremos forçando tal ação. Pois um direito conquistado pelas trabalhadoras a nível federal e estadual, não pode e não deve ser negado as servidoras municipais.

Não temos nos furtado no enfrentamento das questões que sejam de interesse de nossa gente e de nossos trabalhadores e trabalhadoras. Nosso mandato sempre esteve a frente dessas lutas e não desiste antes de ter conseguido atingir o objetivo macro, que é ter reconhecido direitos conquistados.

MAIS UMA VEZ VALEU!

Nossas denúncias, nossos pronunciamentos, investigações e a instalação da CPI do lixo, valeu a pena, quando vimos a prefeita municipal recuar no valor da contratação da empresa que faz a coleta de lixo e entulho em Abaetetuba.
O valor ofertado e ganho pela empresa na licitação foi superior a R$3.600.000,00 ( Três Milhões e Seiscentos Mil Reais), que em nossa visão extrapolava os valores reias da refrida prestação de serviço, sendo que na gestão anterior girava em torno de R$120.000,00 (Cento e Vinte Mil Reais), dando uma diferença gritante e um prejuízo tremendo para o município, fora os arranjos para que a referida empresa fosse a vencedora.
Contudo, vale salientar que depois de 60 dias de ocorrido o certame licitatório, e após toda nossa movimentação, a prefeita homologou um valor de R$800.000,00 (Oitocentos Mil Reais) a menor, tendo o POVO DE ABAETUBA uma economia que fará a diferença para aplicação em outras políticas públicas.
De novo fizemos nossa parte, e muito bem feita por sinal. Afinal esse é nosso papel como vereador.